quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Odontogênese - Fase de Campânula



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OS PROCESSOS DE MORFOGÊNESE E DIFERENCIAÇÃO CELULAR INICIAM-SE NA FASE CAMPÂNULA


Após a fase de capuz ,a proliferação das células epiteliais e, portanto, o crescimento do órgão do esmalte vão diminuindo. Nessa nova fase, a parte epitelial do germe dentário (órgão do esmalte) apresenta o aspecto de um sino com sua cavidade mais acentuada e, consequentemente, com suas margens mais aprofundadas. Todavia, quando diminui a divisão celular tanto no órgão do esmalte quanto nas células ectomesenquimais , ocorre a diferenciação das diversas células do germe dentário.


OS EPITÉLIOS EXTERNO E EINTERNO FORMAM A ALÇA CERVICAL
Na porção epitelial, região central correspondente ao reticulo estrelado continua a crescer em volume por causa por causa do aumento da distancia entre as células e seus prolongamentos. As células do epitélio externo do órgão do esmalte são achatadas, tornando-se pavimentosas; as do epitélio interno, por sua vez, alongam-se, constituindo células cilíndricas baixas com núcleo central e citoplasma contendo ribossomos livres, poucas cisternas de reticulo endoplasmático, granular e complexo de GOLGI ,o qual ocupa o lado oposto á papila dentária . Além dessas modificações nas diversas estruturas do órgão do esmalte, nessa fase aparecem, entre o epitélio interno e o reticulo estrelado, duas ou três camadas de células pavimentosas que constituem o estrato intermediário, que participa na formação do esmalte. No órgão dos esmalte, as células dos diferentes grupos apresentam-se ligadas entre si por junções intercelulares do tipo comunicante (gap)e desmossomos . Todavia, a lamina basal, que se forma nas primeiras fases da odontogênese, rodeia o órgão do esmalte no seu contorno total, separando as celulas dos epitélios externo e interno do órgão do esmalte, do folículo e da papila, respectivamente.
O GERME DENTÁRIO SEPARA-SE DA LÂMINA DENTÁRIA E DO EPITELIO ORAL
O folículo dentário torna-se mais evidente, pois passa a envolver o germe dentário por completo, inclusive na extremidade oclusal . Nesta fase, a porção da lamina dentária entre o órgão do esmalte e o epitélio bucal, desintegra-se Alem disso o osso do processo alveolar em formação caba rodeando completamente o folículo dentário, constituindo a cripta óssea. O dente em desenvolvimento separa-se do epitélio oral, porém, grupos de celular epiteliais d lâmina permanecem nos pertuitos ósseo , nessa região , formando o gubernáculo ou canal gubernacular, desempenhara importante papel na erupção .
A FORMAÇÃO DE DOBRAS NO EPITÉLIO INTERNODETERMINA A FORMA DA COROA DO DENTE
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Na fase de campânula, verificam-se alguns fenômenos, morfogenéticos, que levam á determinação da forma da coroa do futuro dente . Isso deve ser a formação de dobras no epitélio interno do órgão do esmalte nos locais em que as primeiras células cessam sua atividade mitótica, antes da diferenciação em ameloblastos, e também ao fato de q a alça cervical permanece fixa.
A DENTINOGÊNESE INICIA-SE ANTES DA AMELOGÊNESE
Após esses eventos , as células de epitélio interno localizadas nos vértices das cúspides, ate então cilíndricas baixas com o núcleo próximo a lâmina basal, tornam-se cilíndricas baixas com o núcleo próximo á lâmina basal, tornam-se cilíndricas altas. O seu núcleo passa a se localizar do lado oposto á papila dentária. Após esse fenômeno, denominado inversão da polaridade, essas células se transformam em pré-ameloblastos . Nesse momento, a papila dentária adjacente, as células ectomesenquimais da região periférica, sob influência dos pré-ameloblastos, param de se dividir, aumentam de tamanho e começam sua diferenciação em odontoblastos , passando a secretar a primeira camada de matriz de dentina.
A INTRODUÇÃO RECÍPROCA RESULTA NA DIFERENCIAÇÃO DE ONDONTOBLASTO E AMELOBLASTOS
Em resumo esse eventos começam nos locais correspondentes ás futuras cúspides do dente e progridem sequencialmente, descendo pelas vertentes das cúspides até a região da alça cervical. A diferença dos odontoblastos é induzida, com participação da lâmina basal, pelas células do epitélio interno do órgão do esmalte,que, após a inversão da sua polaridade denominam-se pré-ameloblastos .


Referência:  KATCHBURIAN E.; ARANA V. Histologia e Embriologia Oral. 2ª edição. Guarnabara Koogan. 2004. 388p

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