quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Odontogênese - Fase de Capuz

           Disponível em: http://histologiaufrn.blogspot.com.br/search/label/N%C2%BA%2018%20-%20Odontog%C3%AAnese%3A.

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A fase de capuz caracteriza-se por intensa proliferação das células epiteliais , nessa fase, o botão dentário continua seu desenvolvimento, apresentando portanto, um crescimento desigual, que o leva a adotar uma forma semelhante a um boné, razão pela qual essa fase é chamada de capuz.  Observa-se no germe dentário uma intensa atividade mitótica das células derivadas do epitélio oral. Na região do ectomesênquima, a discreta condensação de suas células torna-se mais visível, que é intensificada pelo aumento da produção de tenascina e sindecan-I. A concavidade que se forma no germe é produto da resistência desse ectomesênquima condensado à proliferação do tecido derivado do epitélio.
A porção epitelial que a partir dessa fase apresenta várias regiões distintas é denominada órgão do esmalte. As células localizadas na região da concavidade adjacente à condensação ectomesenquimal constituem o epitélio interno do órgão do esmalte, já as que se localizam na face convexa do germe dentário, ainda ligadas ao epitélio oral, constituem o epitélio externo do órgão do esmalte. Entre os epitélios interno e externos, na parte interna do órgão do esmalte, encontram-se células distribuídas num grande volume de matriz extracelular rica em proteoglicanas. Essa região recebe o nome de retículo estrelado. Na parte externa do órgão do esmalte, observa-se logo abaixo o epitélio interno do órgão do esmalte, a condensação ectomesenquimal, que recebe o nome de papila dentária e futuramente dará origem ao complexo dentino-pulpar. As células que circundam o germe dentário e a papila dentária sofrem uma discreta condensação formando uma cápsula ao redor dessas estruturas, isolando-as do restante do ectomesênquima. Essa região é denominada saco dentário, que originará o periodonto de inserção.
Ainda nessa região, capilares invadem a região do saco dentário, principalmente nas proximidades do epitélio externo do órgão do esmalte, dando sustentação nutricional ao alto nível de crescimento.

Referência:  KATCHBURIAN E.; ARANA V. Histologia e Embriologia Oral. 2ª edição. Guarnabara Koogan. 2004. 388p

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